João Rebello, destaque em novelas como "Vamp" e "Deus Nos Acuda", foi atingido por tiros em distrito turístico de Porto Seguro
O ex-ator mirim João Rebello Fernandes, conhecido por suas atuações em novelas da TV Globo nos anos 80 e 90 e sobrinho do falecido diretor Jorge Fernando, foi assassinado na noite desta quinta-feira (24), aos 45 anos. O crime ocorreu na Praça da Independência, no centro de Trancoso, um badalado distrito turístico de Porto Seguro, Bahia.
Segundo informações do Radar News, João estava em seu carro próximo ao centro de Trancoso quando foi surpreendido e alvejado por vários tiros. A irmã do ator, Maria Carol Rebello, está a caminho do local e, conforme relatou ao portal Quem, ainda não se sente preparada para falar sobre a perda.
Carreira e legado: de "Cambalacho" a DJ
João Rebello foi um rosto popular na teledramaturgia brasileira, marcando presença em produções icônicas como "Cambalacho" (1986), "Vamp" (1991) e "Deus Nos Acuda" (1992). Em 1988, interpretou um personagem que sofreu maus-tratos pela mãe na novela Bebê a Bordo, trama recentemente reprisada pelo canal Viva. Afastado das novelas desde 1997, com o término de Zazá, ele voltou à Globo em 2013, em uma participação especial no programa Divertics.
Afastado das telas nos últimos anos, Rebello se dedicava à carreira como DJ e produtor musical, frequentemente compartilhando nas redes sociais momentos de suas performances e interações com o público.
Tragédia na família Rebello
A morte de João Rebello ocorre em meio a outras perdas significativas enfrentadas pela família Rebello. Em outubro de 2019, seu tio, Jorge Fernando, renomado diretor de TV, faleceu enquanto se recuperava de um AVC. Apenas dois meses depois, Dona Hilda Rebello, mãe de Jorge e avó de João, morreu aos 95 anos em decorrência de uma infecção respiratória.
Em uma entrevista anterior ao portal Quem, a mãe de João, Maria Rebello, desabafou sobre as dores e lutas enfrentadas com as perdas consecutivas em sua família. Ela mencionou seu desejo de realizar um dos projetos do irmão, a criação de uma Casa de Arte em Paquetá, como forma de perpetuar seu legado e apoiar novos artistas.
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