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Regra das 7 substituições em Brasil x Colômbia: Entenda a polêmica

 A vitória da Seleção Brasileira sobre a Colômbia por 2 a 1, em Brasília, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, ficou marcada por um detalhe curioso: o Brasil realizou sete substituições durante a partida, levantando questionamentos sobre a legalidade dessa ação. Mas afinal, isso é permitido?

Por que o Brasil fez sete substituições?

A regra permite que cada equipe realize até cinco substituições durante um jogo. No entanto, há uma exceção: o protocolo de concussão. Essa norma autoriza uma substituição extra caso um jogador sofra um impacto na cabeça que exija sua saída imediata.

Durante a partida, o goleiro Alisson sofreu uma colisão com Davinson Sánchez e precisou ser substituído por Bento, acionando o protocolo de concussão. Assim, a Seleção Brasileira, que já havia feito suas cinco alterações regulamentares (Joelinton, Cunha, André, Wesley e Savinho), pôde realizar mais duas substituições: Bento no lugar de Alisson e, posteriormente, Léo Ortiz entrando no lugar de Vini Jr., autor do gol da vitória.



O que diz a regra sobre o protocolo de concussão?

O regulamento permite que cada time utilize uma substituição adicional por protocolo de concussão. Caso ambas as equipes acionem o protocolo, como ocorreu nesse jogo, cada uma ganha direito a uma segunda substituição extra. Ou seja, o Brasil poderia fazer até sete mudanças sem infringir as regras, enquanto a Colômbia, que também acionou o protocolo, poderia fazer até seis alterações – embora tenha realizado apenas quatro.

Reações à decisão de Dorival Júnior

Apesar de ter agido dentro das regras, o técnico Dorival Júnior enfrentou críticas de torcedores e comentaristas. Alguns reclamaram de suas escolhas táticas, enquanto outros argumentaram que as sete substituições confundiram o ritmo da equipe. Ainda assim, a vitória com o golaço de Vini Jr. nos minutos finais garantiu os três pontos e manteve o Brasil na briga pela liderança das Eliminatórias.