Pesquisar

Justiça é acionada após empresa negar licença-maternidade a mulher com bebê reborn

 Uma recepcionista de Salvador entrou com ação na Justiça do Trabalho após ter pedido de licença-maternidade negado para cuidar de sua boneca reborn, batizada de Olívia. O valor da causa é estimado em R$ 40 mil.

A funcionária, contratada desde 2020 com salário mínimo e jornada parcial, solicitou 120 dias de afastamento e o pagamento do salário-família. O pedido foi negado pela empresa, que, segundo a ação, zombou da situação e sugeriu que ela “procurasse um psiquiatra, não um benefício”.



Defesa aponta abalo emocional

A defesa alega que a cliente sofre abalo psíquico por ter sua maternidade deslegitimada. O processo destaca que a boneca representa “um filho em todos os aspectos emocionais, mesmo sem gestação biológica”.

A mulher afirma que investiu emocional e financeiramente na experiência com a bebê reborn, vivenciando um vínculo afetivo intenso. A negação do pedido e as reações no ambiente de trabalho teriam agravado seu estado emocional, segundo a petição.

Caso repercute nas redes sociais

O episódio ganhou repercussão nas redes sociais, alimentando o debate sobre os limites entre vínculos afetivos, saúde mental e direitos trabalhistas.

A ação ainda está em fase inicial e os nomes da funcionária e da empresa não foram divulgados.