O Santos foi acionado pelo Arouca, de Portugal, junto à FIFA, devido a uma dívida de 2,5 milhões de euros (cerca de R$ 15,5 milhões) relacionada à contratação do zagueiro João Basso. De acordo com informações do portal Santistas Net, o clube brasileiro reconhece o débito e busca uma solução para o problema.
Entenda o caso da dívida por João Basso
João Basso foi contratado em julho de 2023 por 2,5 milhões de euros. Porém, apenas a primeira parcela, no valor de 500 mil euros, foi paga até agora. O restante do valor deveria ter sido quitado em parcelas que acabaram não sendo honradas dentro dos prazos estipulados.
O clube português afirma que o atraso nos pagamentos já ultrapassa um ano e cobra não apenas o valor original, mas também juros e multas previstas no contrato. A dívida total permanece em 2,5 milhões de euros, e o Santos já foi notificado oficialmente sobre o caso.
Apesar de não emitir uma nota pública sobre o assunto, a diretoria do Santos, segundo fontes, admite as pendências financeiras e tenta renegociar os valores diretamente com o Arouca.
Desempenho e trajetória de João Basso
Aos 27 anos, João Basso começou sua carreira no Paraná Clube antes de se transferir para o futebol português, onde atuou pelo Arouca. Ele chegou ao Santos para a disputa da Série B, ajudando na campanha de acesso à elite do futebol brasileiro em 2023.
Contudo, após o rebaixamento do Santos em 2023, o jogador perdeu espaço no elenco e iniciou a temporada de 2024 treinando de forma isolada. No primeiro semestre, foi emprestado ao Estoril, mas retornou ao Santos no meio do ano. Em 2025, Basso continua no clube, mas atualmente ocupa a posição de reserva.
Problemas financeiros e fluxo de caixa
A diretoria do Santos justificou a falta de pagamento alegando dificuldades com o fluxo de caixa, problema recorrente no clube nos últimos anos. A situação, entretanto, levanta preocupações sobre possíveis sanções da FIFA caso a dívida com o Arouca não seja regularizada.
O caso segue sendo monitorado de perto, enquanto o clube tenta evitar desdobramentos mais graves, como proibição de contratações ou outras penalidades.