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Família aposta em novo irmão para salvar criança com doença rara

 Antony Gael, de 2 anos, enfrenta a adrenoleucodistrofia, uma doença genética que provoca danos graves no cérebro e nas glândulas adrenais. O transplante de células-tronco é o único tratamento capaz de interromper a progressão da doença.



Sem encontrar um doador compatível, os pais de Antony, moradores de Unaí, Minas Gerais, decidiram ter outro filho, Noah, por meio de fertilização in vitro com seleção de embriões. O sangue do cordão umbilical de Noah, coletado após o nascimento, será utilizado em um possível transplante para salvar Antony.

A decisão foi tomada após o sofrimento do irmão mais velho, Guilherme, diagnosticado tardiamente e que perdeu funções motoras e cognitivas. A família também defende a inclusão da adrenoleucodistrofia no teste do pezinho para diagnósticos precoces.