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Cochilos diurnos: aliados ou vilões do sono?

 Os cochilos são frequentemente apontados como um recurso para melhorar o estado de alerta, a memória e o humor. No entanto, se feitos de forma inadequada, podem prejudicar o sono noturno e causar desorientação ao despertar.

O momento certo para cochilar

O corpo humano segue um ritmo circadiano, que regula os ciclos de sono e vigília. Naturalmente, há uma queda no estado de alerta entre 13h e 16h, o que explica a sonolência após o almoço. Cochilar nesse período pode ser benéfico, desde que a duração seja controlada.

  • Cochilos curtos (10 a 20 minutos): aumentam o foco e a energia sem comprometer o sono noturno.

  • Cochilos longos (+30 minutos): podem levar à "inércia do sono", causando grogueza e dificultando o despertar.

Quem se beneficia dos cochilos?

  • Trabalhadores em turnos: ajudam a reduzir fadiga e erros.

  • Atletas: aceleram a recuperação muscular e melhoram o desempenho.

  • Profissionais de alto foco (como pilotos e médicos): melhoram a concentração e a tomada de decisões.

Pesquisas da NASA indicam que um cochilo de 26 minutos pode aumentar o desempenho em 34% e o estado de alerta em 54%.



Dicas para um cochilo eficaz

  • Duração: 10 a 20 minutos.

  • Horário: antes das 14h, para não interferir no sono noturno.

  • Ambiente: local fresco, escuro e silencioso.

Embora úteis para alguns, os cochilos não substituem uma boa higiene do sono. Para quem sofre de insônia, evitar sonecas pode ser essencial para reequilibrar o descanso noturno.