Muita gente vive contando só o que cai na conta como “salário”, mas deixa de fora um monte de dinheiro que vem em outras formas:






Segundo dados do IBGE e do Dieese, mais de 52% dos trabalhadores recebem parte do seu rendimento via benefícios indiretos. Isso significa que, se você ignora esses valores no seu planejamento, está com o orçamento incompleto e exposto a mudanças bruscas.

Distorção na sua real capacidade de consumo.
Ilusão de que “ganha menos do que merece”.
Erros na hora de fazer metas, assumir parcelas ou investir.
Dificuldade de guardar dinheiro.
O Erro Clássico
Você recebe vale-alimentação e usa pra fazer mercado, mas mesmo assim separa um valor em dinheiro do salário pra isso. Resultado? Dinheiro duplicado em uma categoria e faltando em outras.
Ou então: ganha PLR uma vez ao ano e gasta como se fosse salário fixo. Depois reclama que o ano "virou" e ficou apertado. Esse é o tipo de detalhe que separa quem só sobrevive financeiramente de quem constroi patrimônio.

Siga esse plano simples:
Liste tudo que você recebe.
Inclua salário fixo, benefícios, bônus, comissões, extras, milhas, cashback e tudo que tenha valor.
Classifique o tipo de recebimento.
Recorrente fixo (salário) Recorrente variável (comissões) Pontual (PLR, bônus anual)
Benefícios em crédito (vales, cartões) Benefícios em serviço (convênio, cursos)
Dê um valor real a tudo.
Mesmo que não seja em dinheiro, é renda sim. Vale refeição é dinheiro pra comida e isso impacta o seu orçamento.
Monte uma planilha simples ou use app.
Não precisa ser perfeito. Comece com papel e caneta. O importante é enxergar todo o dinheiro que entra.
Dinheiro é dinheiro, não importa o nome
Não existe "dinheiro de verdade" e "dinheiro que não conta". Tudo o que paga suas contas ou ajuda a viver melhor é recurso financeiro e precisa entrar no seu planejamento.