Bebê morre em maternidade após ser derrubada por menino de 6 anos v

 Um caso revoltante chocou a França nesta semana: uma recém-nascida morreu dentro de um hospital após ser supostamente derrubada por um menino de apenas 6 anos. A tragédia, ocorrida na maternidade do Hospital Jeanne de Flandre, em Lille, acendeu um alerta sobre falhas graves na segurança hospitalar — e levantou uma pergunta perturbadora: como uma criança tão pequena pôde circular livremente por uma ala neonatal?

A bebê, identificada como Zayneb-Cassandra, havia nascido prematura de sete meses e estava internada na UTI neonatal quando tudo aconteceu. Segundo testemunhas, o menino — filho de outra paciente — entrou sozinho no quarto, pegou a recém-nascida no colo "como se fosse uma boneca" e a deixou cair no chão.

O impacto foi devastador: Zayneb sofreu um traumatismo craniano e não resistiu, morrendo ainda na terça-feira (15). O som da queda teria sido ouvido por outras mães no mesmo andar, que correram para ajudar. Quando chegaram, encontraram a menina desacordada e o menino sentado em uma cadeira ao lado do berço.

O mais alarmante é que esse não teria sido o primeiro episódio. Familiares relatam que o garoto já havia tentado se aproximar da bebê anteriormente. “Ele ficava perambulando pelos corredores desde cedo. As mães reclamavam o tempo todo, e uma enfermeira chegou a alertar a mãe dele. Ainda assim, nada foi feito”, disse a avó de Zayneb.



A polícia francesa já abriu uma investigação criminal pelo setor de menores, enquanto o hospital também conduz um processo interno para apurar como uma situação tão absurda foi possível em um ambiente que, teoricamente, deveria ser o mais seguro para recém-nascidos.

O caso dividiu opiniões nas redes sociais. Alguns questionam a responsabilidade do hospital e da equipe médica. Outros, mais polêmicos, criticam diretamente a conduta da mãe do menino e até o papel da justiça diante de crimes cometidos por menores de idade. Afinal, até que ponto a idade deve ser usada como escudo diante de uma tragédia?

A morte da bebê Zayneb-Cassandra levanta um debate urgente e desconfortável: quem protege os mais vulneráveis quando nem dentro de uma maternidade eles estão seguros?