Uma declaração vinda de uma criança de apenas 7 anos está deixando até céticos de queixo caído. Cade, um garoto norte-americano, surpreendeu a família ao afirmar com convicção que morreu durante os ataques de 11 de setembro de 2001, em Nova York — e o mais inquietante: ele descreveu a suposta morte com uma riqueza de detalhes que assustou até os pais.
O caso foi exibido no programa “The Ghost Inside My Child”, que aborda possíveis memórias de vidas passadas. Na gravação, Cade conta que trabalhava em um prédio alto com vista para a Estátua da Liberdade e que morreu ao ser atingido pelos destroços do World Trade Center.
A mãe, Molly, conta que as primeiras falas estranhas começaram quando o menino tinha apenas 3 anos: “Ele acordava de madrugada aos prantos, dizendo que caía de um prédio em chamas. Eu achei que fosse apenas imaginação... até ele começar a dar detalhes demais”, disse.
O pai, Rick, garante que Cade nunca foi exposto a nenhum conteúdo sobre o 11 de Setembro. “Ele nunca assistiu nada, nem sabia o que era Nova York. E isso tudo surgiu antes mesmo dele ir à escola”, afirma, descartando a possibilidade de influência externa.
O que mais intrigou a família foi quando Cade pediu que parassem de chamá-lo por seu nome atual. “Ele insistia que não se chamava Cade”, relata Molly, que chegou a publicar a história em um fórum na internet. Como resposta, recebeu o obituário de um homem que trabalhava nas torres e morreu no ataque. “Os relatos do Cade batem exatamente com a vida e a morte desse homem”, afirmou. A família, no entanto, decidiu não entrar em contato com os parentes da vítima.
O garoto também desenvolveu um medo intenso de aviões e prédios altos, além de uma obsessão por voos — comportamentos que, segundo estudiosos do tema, podem indicar traumas não resolvidos de vidas anteriores.
Apesar do interesse público, a família enfrenta preconceito. “Alguns vizinhos proíbem os filhos de brincar com ele. Na escola, os professores não sabem como lidar. A infância dele está se tornando um fardo”, lamenta o pai.
Gravado em 2013, o documentário foi publicado no YouTube e voltou a circular com força nos últimos dias, reacendendo o debate: memórias de vidas passadas são apenas invenção ou há algo que a ciência ainda não consegue explicar?