Caminhoneiros vão fazer greve e parar o Brasil? Mobilização é sugerida nas redes após prisão domiciliar de Bolsonaro

 A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, motivou uma onda de manifestações nas redes sociais. Entre os apoiadores do ex-presidente, circulam convocações para uma paralisação nacional de caminhoneiros em protesto contra a medida judicial.



As mensagens têm se espalhado por plataformas como WhatsApp, Telegram e X (antigo Twitter), com o uso de hashtags como #ParalisaçãoGeral e #CaminhoneirosPeloBrasil. Até o momento, porém, não há confirmação oficial de adesão por parte das principais entidades representativas da categoria.

Algumas lideranças regionais se manifestaram favoráveis à ideia, mas sem organização centralizada. O movimento lembra, em parte, a greve de caminhoneiros de 2018, que teve impacto significativo em todo o país, mas ainda é incerto se a mobilização atual terá a mesma amplitude.

O principal argumento dos organizadores é a crítica à decisão do STF e o apoio político ao ex-presidente. Por outro lado, diversos setores demonstram cautela, lembrando que movimentos desse tipo exigem articulação ampla e envolvimento de entidades formais da categoria para se concretizarem de forma efetiva.

Segundo dados do Google Trends, houve aumento recente nas buscas por termos como “greve dos caminhoneiros 2025” e “prisão Bolsonaro”, indicando maior atenção pública ao tema. No entanto, o cenário permanece instável, e ainda não é possível afirmar se haverá paralisações nos próximos dias.

Até agora, o debate ocorre majoritariamente no ambiente digital, e a situação segue em observação por autoridades, analistas e pela própria sociedade.