Emily Robbie, de 31 anos, moradora de Los Angeles, se define como uma “ex-viciada em sexo”. Após o término do seu primeiro namoro, aos 21 anos, ela passou a se envolver em uma série de relacionamentos casuais, sempre em busca de sexo sem compromisso.
“Eu me sentia viciada em sexo. Era tudo casual e eu sempre estava tão excitada. Eu era uma pessoa sexual”, contou Emily, em entrevista ao site Unilad. No entanto, ela percebeu que seu comportamento afastava os homens, que não queriam se comprometer com ela.
Diante disso, Emily iniciou o que descreve como uma “longa jornada de cura”. Ela decidiu se dedicar à espiritualidade e se abster de sexo, acreditando que a intimidade física cria laços emocionais profundos. “Quando me tornei celibatária, comecei realmente a reestruturar minha mente sobre sexo. Tive que me desconstruir”, explicou.
Em setembro de 2020, no meio da pandemia de Covid-19, Emily conheceu Tyler Stone, de 30 anos. A conexão entre eles foi imediata. “Tivemos uma química instantânea. Você não precisa transar com alguém agora para sentir desejo e atração”, disse ela.
Durante o namoro, Emily revelou a Tyler que gostaria de esperar até o casamento para ter relações sexuais. Para sua surpresa, ele compartilhou o mesmo desejo, sendo virgem. “Eu pensei: ‘Sério, ele é muito atraente!’”, relatou.
O casal se casou em 2023. Tyler comentou que, embora tenha sentido tentação em algumas ocasiões, optou por esperar. “Se tivéssemos feito sexo antes do casamento, teria sido desregulado. Sexo é o maior bônus, mas não o motivo pelo qual estou com ela”, disse.
Emily e Tyler mostram que, para eles, a conexão emocional e a construção da relação foram tão importantes quanto a intimidade física, reforçando que escolhas conscientes e respeito mútuo podem transformar experiências e relações pessoais.