Mulher de 36 anos é encontrada morta em pensão no Centro de Jundiaí

 Uma mulher de 36 anos foi encontrada morta na pensão onde residia, localizada na rua Prudente de Moraes, no Centro de Jundiaí (SP), na noite de sábado. O proprietário do local acionou a Guarda Municipal após encontrar a moradora sem sinais vitais. Ele relatou que a vítima tinha doença de Crohn e havia recebido alta hospitalar quatro dias antes, após permanecer internada por cerca de dois meses.



Segundo o boletim de ocorrência, aproximadamente três horas antes de ser encontrada morta, o proprietário havia visitado o quarto da hóspede e notado vômito e fezes espalhados pelo chão. A mulher teria fornecido o contato de um familiar, mas a comunicação não foi estabelecida. Ao retornar para verificar seu estado de saúde, o proprietário constatou o óbito.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado ao local e confirmou a morte. O corpo não apresentava sinais de violência, o que levou as autoridades a classificarem o caso como morte suspeita. A Polícia Civil ficará responsável por investigar as circunstâncias do ocorrido.

A irmã da vítima compareceu ao 1º Distrito Policial de Jundiaí e informou que a mulher enfrentava há cerca de 20 anos problemas relacionados à dependência química, tendo passado por internações para tratamento. Ela também confirmou que a irmã tinha histórico de doença de Crohn, uma condição inflamatória intestinal crônica que exige acompanhamento médico constante.

O caso mobilizou equipes da Guarda Municipal e da Polícia Civil, que investigam a morte para determinar suas causas. A atenção inicial se volta à condição de saúde da vítima e ao histórico de internações, mas a investigação poderá incluir outros aspectos caso necessário.

Moradores da região e frequentadores da pensão relataram que a vítima era discreta e mantinha contato limitado com vizinhos, dificultando a percepção de possíveis sinais de agravamento de seu estado de saúde.

A investigação permanece em andamento no 1º Distrito Policial de Jundiaí, e a Polícia Civil não divulgou detalhes sobre a conclusão do laudo pericial até o momento. A comunidade local acompanha o caso, que reforça a necessidade de atenção à saúde de moradores de pensões e locais de habitação coletiva.