A segunda edição da COPinha Japy – a “COP 30 das Crianças de Jundiaí” – reuniu estudantes do Comitê das Crianças e dos Conselhinhos das EMEBs na Fábrica das Infâncias Japy, nesta semana, para propor soluções sobre as mudanças climáticas.
Promovida pela Secretaria Municipal de Educação (SME) dentro do programa Escola da Gente e em parceria com o Comitê da Primeiríssima Infância, a iniciativa integra uma rede nacional inspirada pelo Instituto Alana e pela organização da COP30, que já realizou mais de 75 “mini COPs” no país. O objetivo é ouvir as crianças e incentivar propostas sustentáveis para o futuro.
Depois da primeira etapa, em setembro, em que criaram jogos de tabuleiro sobre o tema, os alunos participaram de uma vivência prática para trocar experiências e testar os jogos criados com materiais reaproveitados, como papel, tecido, madeira e lona.
“Hoje foi o dia da troca. As crianças puderam conhecer o trabalho dos outros grupos e jogar o jogo que elas mesmas criaram, entendendo de forma lúdica a importância das ações ambientais”, explicou Marina Formis, supervisora de Sustentabilidade da SME.
Durante as partidas, as cartas de “sorte ou revés” orientavam avanços ou retrocessos no tabuleiro, com atitudes positivas ou negativas, como reciclar, plantar árvores ou desperdiçar água.
As crianças destacaram o aprendizado e a importância de serem ouvidas. “Foi super legal! A gente pôde falar sobre cuidar do meio ambiente e envolver os pais nesse aprendizado”, contou Alice Trevisol, 9 anos. “As crianças têm muito para contribuir”, completou Henrique Sanches, também de 9 anos.
Benício Correia, 13, integrante do Comitê há dois anos, reforçou: “A visão das crianças é diferente da dos adultos, e isso é importante para pensar melhorias. Muitas ideias que mudaram a cidade nasceram de nós.”
Segundo Marina Formis, a Copinha Japy consolida o protagonismo infantil nas decisões ambientais. “Quando as crianças estão no centro das conversas sobre sustentabilidade, aprendemos todos a cuidar do planeta com mais esperança e ação.”
