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Homem de 37 anos morre por intoxicação por metanol em Jundiaí; estado já soma seis óbitos

 Um homem de 37 anos morreu na terça-feira (14) após permanecer internado desde o dia 3 de outubro com suspeita de intoxicação por metanol, no Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), em Jundiaí (SP). Segundo a unidade, o paciente apresentou sintomas característicos de contaminação pela substância, usada indevidamente na produção de bebidas alcoólicas adulteradas. Com esse caso, o número de mortes confirmadas por intoxicação no estado de São Paulo subiu para seis.



Em nota, o HSV informou que a Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Jundiaí foi notificada, conforme os protocolos de saúde pública, e que a família da vítima já foi comunicada. A Secretaria Municipal de Promoção da Saúde confirmou a morte e destacou que, até o momento, sete casos de intoxicação exógena após o consumo de bebidas alcoólicas foram notificados na cidade — seis deles descartados para metanol e um confirmado, que resultou em óbito.

Desde o início do mês, a Vigilância Sanitária intensificou as fiscalizações em bares, adegas e distribuidores da cidade. A prefeitura também afirmou manter contato permanente com a Regional de Vigilância Sanitária do Estado para definir novas medidas preventivas e de controle.

De acordo com o boletim mais recente da Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgado na segunda-feira (13), São Paulo registra 28 casos confirmados de intoxicação por metanol, além de 100 em investigação e 246 já descartados. Quinze estabelecimentos foram interditados cautelarmente em diferentes municípios.

O metanol é um composto químico altamente tóxico, impróprio para consumo humano. A ingestão, mesmo em pequenas quantidades, pode causar cegueira, falência múltipla dos órgãos e morte. As autoridades reforçam que os consumidores devem evitar bebidas de procedência duvidosa e denunciar irregularidades aos órgãos de vigilância.