Emprego em alta, será que o salário acompanha? O Brasil entre contratações, inflação e seus desafios.
Se a economia fosse um barco, 2025 seria um momento de velejar em mar aberto: há vento, há rota, mas será que o casco (seu bolso) vai aguentar a navegada? Vamos entender juntos o cenário real de emprego, salários e inflação no Brasil, e por que você precisa estar com o colete salvavidas pronto.
O que mostra o mercado de trabalho hoje.
- Segundo a mais recente rodada da IBGE via a PNAD Contínua, no 2º trimestre de 2025 a taxa de desemprego caiu para 5,8%, o menor nível desde 2012.
- A pesquisa também aponta que a renda média do trabalho de “cabo a rabo” da mão de obra cresceu 4% entre janeiro e setembro de 2025.
- Há agora mais trabalhadores formais no país: o número de empregos com carteira assinada e renda registrada bateu recorde.
Ou seja: há mais vaga, mais trabalho formal, mais dinheiro entrando — todos sinais de recuperação e de um mercado aquecido.
Mas os preços subiram e nem tudo melhora automaticamente
- A inflação de 2024, medida pelo INPC, fechou em 4,77% — índice usado para reajustes salariais.
- Um estudo recente da consultoria LCA 4intelligence projeta que o poder de compra do piso nacional (salário mínimo) dificilmente volte aos níveis de antes da pandemia até final de 2026.
- Ou seja: mesmo com aumento de renda nominal, a realidade pode morder — inflação, custos altos e preços de itens essenciais podem neutralizar ou até superar os ganhos.
A pergunta que cabe no seu orçamento: “Vou ganhar mais ou vou gastar mais?”
Ter emprego e renda crescendo é ótimo. Mas seu dinheiro só vale de verdade se ele comprar ao menos o que comprava antes — ou melhor.
Muitas vezes, você pode até estar ganhando mais nominalmente, mas o salário real (o que realmente cabe no bolso) continua apertado. É o velho dilema: aumentar a renda ou controlar os gastos? O ideal — sempre — é os dois.
Se o mercado ajusta emprego, salário e demanda, o consumidor consciente precisa ajustar orçamento, disciplina e prioridades.
Como se proteger e aproveitar esse cenário, sem abrir mão da saúde financeira
- Controle o orçamento real — atualize seus cálculos levando em conta inflação + custo de vida. Saber o que você realmente precisa garantir dá mais segurança.
- Mantenha reserva de emergência e liquidez — num ambiente de oscilação, ter dinheiro disponível evita apertos ou decisões apressadas.
- Invista em você — educação, qualificação, diversificação de renda — o mercado está mais aquecido, mas quem domina habilidades terá vantagem.
- Negocie salário sempre com base no INPC + desempenho, não apenas pelo momento. Afinal, a inflação corrói sem pedir licença.
- Planejamento de médio prazo — se o cenário se mantiver instável, ter metas claras (poupança, investimento, reserva, aposentadoria) e transformar incertezas em oportunidades.
Minha visão como Consultor: há chance real de equilíbrio, se você fizer sua parte
Vivemos um momento de oportunidade no mercado: mais emprego, mais renda, potencial de recuperação. Mas o reflexo disso no bolso depende de disciplina, planejamento e consciência.
Se o barco está andando, ele precisa de um capitão consciente. E esse capitão é você.
Se quiser ajuda para montar seu plano financeiro pessoal — levando em conta inflação, salário real, reserva, investimentos — vamos juntos preparar seu colete e garantir que o barco chegue longe.
Me siga em @kauecarvalhoconsultor e agende sua sessão.
.jpeg)
