A modelo e apresentadora Carol Ribeiro, de 43 anos, revelou que foi diagnosticada com esclerose múltipla após enfrentar meses de sintomas persistentes e difíceis de identificar. Em entrevista ao programa Fantástico, Carol contou que demorou a compreender os sinais porque acreditava que se tratava de estresse ou outras condições menos graves.
"Eu ignorava o que meu corpo estava dizendo. A gente precisa parar para se escutar, prestar atenção nos recados que ele dá", afirmou. Entre os sintomas que a modelo enfrentou estavam dificuldades ao caminhar, confusão ao falar, calores intensos e uma exaustão profunda que a deixou quase três semanas sem dormir.
Inicialmente, Carol suspeitou de menopausa, síndrome do pânico ou até deficiência de ferro. Tentou se automedicar com suplementos e procurou diferentes médicos, sem encontrar um diagnóstico preciso. A virada veio quando ela conversou com a amiga Ana Cláudia Michels, ex-modelo e médica geriatra, que a orientou a procurar um neurologista.
O diagnóstico definitivo veio por meio de uma ressonância magnética: esclerose múltipla, uma condição crônica que afeta o sistema nervoso central e atinge cerca de 40 mil brasileiros.
Carol confessou que ficou abalada com a notícia. "Chorei muito. O pouco que eu sabia sobre a doença não era animador. Mas descobri que é possível viver bem com tratamento e acompanhamento médico", disse.
Especialistas ressaltam que, com o avanço das terapias, a esclerose múltipla deixou de ser uma sentença grave. Com diagnóstico precoce e o tratamento adequado, muitas pessoas mantêm qualidade de vida.
Celebridades como Cláudia Rodrigues, Guta Stresser e Ana Beatriz Nogueira também convivem com a esclerose múltipla e têm contribuído para ampliar a visibilidade da condição no Brasil.