Amanda Caroline de Almeida, de 31 anos, morta e jogada no Rio Tietê pelo ex-marido, participou do quadro “Minha Mulher que Manda”, do programa Domingo Legal (SBT), ao lado de Carlos Eduardo de Souza Ribeiro, com quem era casada na época. O episódio foi ao ar em novembro de 2024.
O crime aconteceu após Amanda - que estava solteira - se encontrar com um namorado da adolescência. Segundo a Polícia Civil, Carlos confessou ter esganado a ex e chamado o irmão, Fernando Ribeiro, para ajudar a ocultar o corpo. Câmeras de segurança mostram dois homens deixando a casa da vítima com um volume embrulhado em um lençol. A dupla foi filmada colocando o corpo no carro de Carlos.
Amanda desapareceu na última segunda (19), e o ex foi preso na quarta-feira (21). Fernando foi detido no dia seguinte. Ambos tiveram a prisão preventiva decretada e foram indiciados por feminicídio e ocultação de cadáver. Neste domingo (25), o corpo ainda não foi localizado. As buscas se concentram na barragem Edgard de Souza, em Santana de Parnaíba.
Promotora de eventos, Amanda trabalhava como bartender em festivais como Lollapalooza. Segundo testemunhas, ela sofria agressões constantes, mas nunca registrou boletim de ocorrência por temer os impactos nos filhos, de 16, 14 e 7 anos. O advogado da família da vítima informou que a mãe de Amanda tentará a guarda definitiva das crianças.
Carlos não revelou o motivo exato do crime, mas a polícia aponta ciúmes e desejo de vingança como principal hipótese. Após o encontro com o ex-namorado, Amanda teria sido surpreendida ao chegar em casa, onde Carlos a aguardava.
A defesa dos irmãos afirmou que colabora com a investigação.
