A modelo e influenciadora Madelynn May, conhecida por seus conteúdos nas redes sociais e em plataformas adultas, revelou um episódio dramático de sua vida que quase terminou em tragédia. Ao compartilhar sua história, ela pretende alertar outras pessoas sobre os riscos que enfrentou.
Tudo começou de forma aparentemente inofensiva: uma tragada de um cigarro feito com maconha e tabaco durante uma visita à casa de uma amiga. Era a primeira vez que Madelynn experimentava a mistura, movida apenas pela curiosidade. Pouco tempo depois, começou a tossir, perdeu o ar e desmaiou. Quando acordou, já estava a caminho do hospital.
"Meus pulmões falharam e começou a crescer mofo", contou a modelo, que mora em Memphis, no Tennessee (EUA). Ela foi diagnosticada com uma infecção fúngica agressiva, que rapidamente comprometeu seu sistema respiratório e levou à falência pulmonar.
Os médicos identificaram a presença de aspergilose, uma infecção causada por esporos de um fungo que normalmente atinge o sistema respiratório. A equipe médica precisou inserir um cateter central para administrar medicamentos, mas o fungo já havia se espalhado por diversas partes do corpo.
A situação era crítica. Madelynn ficou ligada a aparelhos que a mantinham viva, enquanto os médicos tentavam entender a origem da infecção. "Meus pais receberam a notícia de que eu estava viva por aparelhos. Eles estavam desesperados", relembrou ela.
Durante o processo de recuperação, um médico perguntou se ela fumava. Foi então que Madelynn se lembrou da experiência com a mistura de maconha e tabaco. Após relatar o episódio, os profissionais concluíram que a inalação dos esporos do fungo provavelmente ocorreu durante aquela única tragada.
Ela quase precisou de um transplante de pulmão, mas os exames mostraram que, apesar da gravidade do caso, os órgãos não haviam sido comprometidos de forma irreversível. "Hoje dizem que meus pulmões estão melhores do que os da maioria das pessoas da minha idade. Tive muita sorte. Nunca mais vou fumar nada", declarou.
Madelynn, que soma mais de 600 mil seguidores no Instagram, agora usa sua história como um alerta sobre os riscos invisíveis que podem estar associados até mesmo a uma única experiência com substâncias aparentemente comuns.