Os 20 últimos reféns israelenses mantidos vivos pelo grupo Hamas foram libertados na madrugada desta segunda-feira (13), após mais de 700 dias em cativeiro na Faixa de Gaza. A libertação ocorreu como parte do acordo de cessar-fogo firmado entre Israel e o grupo palestino, mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Em discurso no Parlamento israelense, Trump classificou o momento como “um dia histórico” e declarou que “contra todas as probabilidades, conseguimos o impossível e trouxemos nossos reféns de volta para casa”.
Segundo informações do governo de Israel, 48 reféns ainda estavam sob o poder do Hamas. Com a libertação dos 20 sobreviventes, o país afirma que os outros 28 reféns estão mortos.
Como parte do acordo, o governo israelense iniciou a soltura de aproximadamente 2 mil prisioneiros palestinos, entre eles 250 que cumpriam prisão perpétua por ataques contra Israel e sua população.
O Hamas confirmou que devolverá nesta segunda-feira os corpos de quatro reféns mortos, mas não informou quando os demais restos mortais serão entregues.
O grupo tinha prazo até as 6h (horário de Brasília) para concluir a libertação dos reféns. A Turquia anunciou a criação de uma força-tarefa para auxiliar na localização e devolução dos corpos das vítimas.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a região entra em “novos tempos de paz” após o encerramento do acordo.
Desde o ataque de 7 de outubro de 2023, quando o Hamas sequestrou 251 pessoas, diversas rodadas de negociação resultaram na libertação gradual dos reféns.
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