O Corinthians e a Caixa Econômica Federal estão em tratativas para definir um novo modelo de pagamento da dívida referente à construção da Neo Química Arena, estádio inaugurado em 2014. Segundo informações de bastidores, uma das propostas em análise prevê o parcelamento do débito em até 88 anos, o que permitiria ao clube pagar cerca de R$ 10 milhões por ano até quitar o valor total.
Atualmente, a dívida do Corinthians com a Caixa é estimada em aproximadamente R$ 675 milhões. O montante se refere ao financiamento realizado por meio do Fundo de Investimento Imobiliário (FII) criado especialmente para viabilizar a construção do estádio, que foi utilizado como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.
A proposta de alongamento do prazo de pagamento surge como uma alternativa para aliviar as finanças do clube, que enfrenta dificuldades para honrar o compromisso em sua atual configuração. O modelo em debate permitiria maior fôlego financeiro, reduzindo significativamente o impacto anual no orçamento corintiano.
Outra possibilidade em pauta seria um acordo no qual a própria Caixa Econômica Federal assumiria os naming rights do estádio, substituindo a Neo Química como patrocinadora principal. Essa medida poderia resultar em uma compensação parcial ou total do valor devido, transformando parte da dívida em investimento de marketing.
Nos bastidores, dirigentes do Corinthians veem as negociações como estratégicas para garantir a sustentabilidade do clube a longo prazo, já que a dívida da arena é um dos principais obstáculos à estabilidade financeira. A expectativa é que, com um acordo viável, o Timão consiga reorganizar suas contas e abrir espaço para novos investimentos em futebol e infraestrutura.
As conversas seguem em andamento e devem evoluir nas próximas semanas, com expectativa de um desfecho ainda neste ano.
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