A expectativa de vida no Brasil subiu para 76,6 anos em 2024, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O avanço representa um aumento de 2,5 meses em comparação ao ano anterior.
Entre os homens, a expectativa passou de 73,1 para 73,3 anos. Entre as mulheres, o crescimento foi de 79,7 para 79,9 anos. O levantamento mostra que a longevidade do brasileiro aumentou 31,1 anos desde 1940, quando a média era de 45,5 anos.
No cenário internacional, Mônaco registra a maior expectativa de vida ao nascer, com 86,5 anos, seguido por San Marino, Hong Kong, Japão e Coreia do Sul.
O estudo também revela que a sobremortalidade masculina continua elevada entre jovens de 15 a 29 anos, impulsionada principalmente por causas externas como homicídios, acidentes e suicídios. Esses fatores têm impacto direto na expectativa de vida dos homens no país.
A taxa de mortalidade infantil recuou para 12,3 mortes por mil nascidos vivos, mantendo a tendência de queda observada nas últimas décadas. O IBGE associa essa melhora às campanhas de vacinação, ao pré-natal, ao aleitamento materno, a programas de nutrição e à ampliação dos serviços de saneamento e saúde.
Entre os idosos, a expectativa de vida também aumentou. Brasileiros que chegam aos 60 anos vivem, em média, mais 22,6 anos, o maior índice registrado em nove décadas. Para quem alcança os 80 anos, a média adicional é de 9,5 anos para mulheres e 8,3 anos para homens.

