A segunda janela de transferências do futebol brasileiro movimentou quase R$ 3 bilhões entre compras e vendas de atletas, com 109 contratações somando R$ 1,114 bilhão e 50 vendas totalizando R$ 1,719 bilhão. Dos 20 clubes da Série A, 13 fecharam o período com saldo positivo, arrecadando mais do que gastaram.
O Botafogo foi o clube que mais lucrou, com R$ 196 milhões, mesmo investindo na compra do volante Danilo, do Nottingham Forest, por 22 milhões de euros. O clube de John Textor faturou alto com vendas de titulares como John, Jair, Cuiabano, Gregore e Almada, este último negociado com o Atlético de Madrid.
Em segundo lugar, o São Paulo obteve lucro com vendas de três jovens promessas de Cotia: Ângelo (Strasbourg/FRA) por 5 milhões de euros, Matheus Alves (CSKA/RUS) por 6 milhões de euros e Lucas Ferreira (Shakhtar/UCR) por 10 milhões de euros. O clube contratou quatro jogadores, mas apenas o lateral Maílton gerou custo significativo (600 mil euros de perdão de dívida), resultando em um saldo positivo de mais de R$ 130 milhões.
O Fluminense fechou o período com R$ 125 milhões de lucro, após vender sua estrela Jhon Arias ao Wolverhampton/ING por 17 milhões de euros, além de Isaque (Shakhtar/UCR) e o goleiro Pedro Rangel (Coritiba). O clube investiu cerca de 50 milhões em contratações, mantendo um saldo positivo expressivo.
O Flamengo foi o clube que faturou mais com vendas, totalizando R$ 376,5 milhões, com destaque para Gerson (Zenit/RUS) e Wesley (Roma/ITA). Apesar disso, o Rubro-Negro investiu R$ 277 milhões para reforçar o elenco, fechando a janela com lucro de quase R$ 100 milhões.
Entre os clubes que registraram saldo negativo estão Bahia, Cruzeiro e Bragantino, que gastaram mais do que arrecadaram na segunda janela.
