O Nubank atingiu um marco histórico ao alcançar valor de mercado de US$ 76,97 bilhões, superando a Petrobras (US$ 74,67 bilhões) e assumindo o topo do ranking das companhias mais valiosas do país, segundo dados do Companies Market Cap divulgados nesta terça-feira (28).
Com esse resultado, o banco digital deixou para trás nomes tradicionais como Itaú (US$ 72,54 bilhões), Vale (US$ 49,60 bilhões) e BTG Pactual (US$ 49,60 bilhões), consolidando-se entre as cinco maiores empresas brasileiras na Bolsa.
Na América Latina, o Nubank ocupa a segunda colocação, atrás apenas do Mercado Livre, avaliado em US$ 116,1 bilhões. No cenário global, aparece como a 40ª maior empresa do setor financeiro, à frente de gigantes como BNY Mellon, Barclays e US Bancorp.
As ações do banco acumulam alta de 53,7% em 2025, encerrando o pregão de terça-feira a US$ 15,93, próximo do recorde histórico de US$ 16,30.
Em outubro, a Nu Holdings, controladora do Nubank, ficou em 4º lugar no ranking da Fortune das empresas que mais crescem em 2025, destacando-se pelo aumento consistente de receita, lucro e retorno aos acionistas nos últimos três anos.
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Segundo Cristina Junqueira, diretora de crescimento da Nu Holdings, o reconhecimento reforça a eficiência do modelo operacional da empresa: “Nosso formato digital e de baixo custo permite repassar economia aos clientes e impulsionar o crescimento orgânico.”
De acordo com o balanço do segundo trimestre, o Nubank conta com 123 milhões de clientes, taxa de atividade mensal acima de 83% e receita recorde de US$ 3,7 bilhões, crescimento de 40% em relação a 2024. O custo médio por cliente ativo segue em US$ 0,8 por mês.
Nos últimos anos, o Nubank tem disputado com o Itaú Unibanco o posto de banco mais valioso da América Latina. Em maio de 2024, retomou a liderança ao registrar lucro de US$ 378,8 milhões no primeiro trimestre.
Em janeiro de 2025, o banco também ultrapassou o Itaú em número de clientes, atingindo 100,8 milhões contra 98,5 milhões do concorrente. Atualmente, o Nubank é o terceiro maior banco do país em número de correntistas, atrás apenas da Caixa Econômica Federal (157,5 milhões) e do Bradesco (110,5 milhões).
