Guardar Dinheiro Ou Investir? Por Que Agora Pode Ser o Momento Ideal (Mas Com Cabeça)?

Você já se pegou pensando: “Será que vale a pena continuar guardando meu dinheiro ou já é hora de investir de verdade?”. Pois bem, essa pergunta está mais pertinente agora do que nunca.



Por que “guardar” (poupança) ainda atrai tanta gente?

     A poupança continua sendo a porta de entrada para muitos brasileiros porque é simples, conhecida e de liquidez imediata.

     Hoje, com a Selic em 15% ao ano, a regra de rendimento da poupança segue a fórmula que rende 0,5% ao mês + TR. Isso dá, na prática, cerca de 0,67% ao mês ou 8,3% ao ano.

     Apesar dessa “facilidade”, há um ponto de alerta: o rendimento da poupança está abaixo da inflação real, o que significa que as pessoas estão perdendo poder de compra.

     Aos poucos, o brasileiro parece estar saindo da poupança: em 2024, houve retiradas líquidas de R$ 15,5 bilhões da caderneta, sendo o quarto ano seguido de saída.

Ou seja: a poupança é segura e familiar, mas pode não ser a melhor opção para proteger seu dinheiro de fato.

 

Por que a renda fixa está brilhando agora?

     Com a Selic alta, a renda fixa virou estrela do mercado doméstico.

     Títulos como Tesouro Selic, CDBs ou mesmo fundos conservadores, aqueles que seguem a taxa Selic, são mais atraentes pelos retornos muito superiores à poupança, com risco baixo.

     Aliás, manter dinheiro na poupança em um momento de juros tão elevados faz pouco, ou nenhum, sentido técnico, porque outras aplicações fixas seguras superam com folga.

     Além disso, há uma confusão sobre os conceitos de taxas de juros e renda fixa. No relatório de perfil de investidores do governo, cerca de 33% das pessoas erraram ao dizer que quando a taxa sobe o preço de título fixo também sobe, sendo o inverso o que realmente acontece.

Então, não é só sobre “guardar”, é sobre colocar seu dinheiro para trabalhar com sabedoria.

Por que muitos brasileiros têm medo de investir?

Há alguns padrões culturais e mentais por trás desse medo:

1.    A poupança tem aquele “rosto amigo”: apesar de render muito menos atualmente, a caderneta ainda é o lugar conhecido para muita gente. É simples, acessível e, praticamente, todo mundo já usou.

2.    Baixo conhecimento financeiro: segundo pesquisas do perfil de investidores, quase 12% dizem que investiriam mais se tivessem mais conhecimento.

3.    Expectativa quase utópica de retorno: há uma percepção de que retorno “bom” é aquele com dois dígitos altos mensais. Para muitos, algo “apenas 14 ou 15% ao ano” (renda fixa realista) não impressiona.

4.    Medo de risco invisível: “renda fixa” parece seguro, mas há riscos de mercado, vencimento, liquidez, e muitos acham que investimentos avançados são só para “gente rica”.

Então… Vale a pena guardar agora?

Sim — se você usar a estratégia certa.

     Se você está apenas construindo uma reserva de emergência, a poupança ou um fundo simples atrelado à Selic pode fazer sentido para parte desse dinheiro.

     Mas, se você tem horizonte médio ou longo, vale muito a pena começar a direcionar parte desses recursos para renda fixa mais estruturada (Tesouro, CDBs, fundos), especialmente com juros altos hoje.

     E, principalmente, invista em conhecimento: entender como funcionam os juros, os títulos, a relação risco-retorno, faz toda a diferença para dar o próximo passo com segurança.

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