Luciano Huck admite responsabilidade social e não fecha portas para disputar a Presidência

 Luciano Huck volta a ser assunto no cenário político nacional ao admitir que não excluiu completamente a possibilidade de disputar a Presidência da República no futuro. Mesmo consolidado na televisão, à frente do “Domingão” na Globo, o apresentador reconhece que a política segue como uma inquietação pessoal e profissional. Seu contrato com a emissora foi renovado até 2027, o que, por enquanto, mantém seu foco no entretenimento, mas não encerra o debate sobre uma eventual candidatura.




Em entrevista à revista Cidade Jardim, Huck afirmou que sua relação com a política não nasce de ambição pessoal ou desejo de ocupar cargos de poder. Segundo ele, a dúvida sobre entrar definitivamente na vida pública tem origem em uma noção de responsabilidade construída ao longo de três décadas de contato direto com a realidade brasileira. O comunicador destacou que, durante esse período, esteve em diferentes regiões do país, testemunhando desigualdades, dificuldades sociais e exemplos de superação que o marcaram profundamente.

Huck avaliou que, após tantos anos observando o cotidiano de milhões de brasileiros, pensar exclusivamente no bem-estar de sua família seria uma atitude egoísta. Para o apresentador, sua experiência o coloca diante de uma obrigação ética: colaborar, de alguma forma, para transformar o Brasil em um país mais igualitário, capaz de gerar oportunidades para todos.

Ele ressaltou ainda que a Presidência não é um objetivo pessoal ou um projeto individual, mas uma construção coletiva que envolve aspirações sociais por mudanças. Na sua visão, a política é um instrumento capaz de ampliar o impacto das iniciativas que já realiza em outras frentes, especialmente relacionadas ao desenvolvimento social.

Angélica, esposa do apresentador, também comentou sobre a hipótese de, um dia, assumir o papel de primeira-dama. Segundo ela, essa função ganhou novos contornos no século 21, deixando de ser meramente protocolar para se tornar um espaço de atuação efetiva. A apresentadora defendeu que a primeira-dama pode servir como um elo emocional entre governo e sociedade, levando sensibilidade a debates sobre educação, família, saúde mental e igualdade — áreas que, em sua opinião,